Demonstração de felicidade e desejo de um bom ano
A cada ano,
a cada minuto,
anseiamos pela felicidade!
Às vezes merecida,
Às vezes induzida pela astuta vaidade!
Não deveria ser levado em conta,
o que realmente queremos,
mas sim, o que de fato fizemos,
o que impomos ao nosso semelhante.
De que nos vale sermos exaltados,
cheios de apupos e de vãs glórias,
trazermos estampada em nossos rostos,
a mais falsa felicidade.
Humilhamos uns aos outros,
ofendemo-nos e esquecemos
daquilo que realmente nos importa,
o que nos move, o que nos molda,
que é o puro sentimento, de respeito,
paz, amor e esperança.
Vestimos ainda as máscaras
da arrogância, da prepotência e da falsidade,
abraçamos uns aos outros e desejamos coisas boas,
mas no fundo, não passamos de sepulcros caiados.
Que aos estourar das champagnes,
possamos estourar também todo o
sentimento malévolo de perversidade,
possamos viver sim com uma grande irmandade,
que possa se fortalecer na paz e na caridade.
Do que nos vale desejarmos aquilo que não sentimos?
Do que nos adianta sermos impuros e covardes?
Se em nós não há a paz, a esperança e a caridade?
Somos tal como o metal de tine, o sino que bate!
Expulsemos de nós toda a sorte de maldade!
Assim fazendo, podemos sim abraçarmos uns aos outros.
Sentarmos à mesa e sentirmos a plena e
verdadeira felicidade, antes no entanto nos é conveniente,
arrancarmos de si com raiz e tudo,
a erva daninha chamada "maldade"
Que a cada ano, a cada final
possamos despojarmo-nos do mal e
vestirmos a couraça da justiça,
que nos orienta aos plenos caminhos
da real e sincera felicidade!!
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Blog literário
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Poema: E mais um final de ano...
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Crônica reflexiva: A vida estranha moderna.
http://wpdigitalnews.blogspot.in/2015_04_01_archive.html
Vivemos num século onde temos a facilidade da comunicação e interação, redes sociais em pleno vapor tomam o tempo precioso da vida das pessoas. O ser humano nunca teve tanto acesso às notícias, dados estatísticos, até mesmo no século passado, acompanhamos em tempo real, o combate ao terrorismo.
No entanto, toda essa facilidade de acesso e aquisição de saberes simultâneos tem feito um mal irreparável ao Homem. Temos no momento, uma geração apática ao pensamento e altamente conectada na Internet somente para ter entretenimento, possuem uma preguiça latente que tem enferrujado as suas massas encefálicas.
É dificultoso demais para eles, pensarem e resolverem o que lhes é proposto, mas vivem brincando na rede, mas a brincadeira é infantilizada e maléfica, pois, os aprisiona em seus mundos de Peter Pan, não permitindo-lhes vislumbrar o mundo real.
Os pais pouco têm a fazer, porque precisam ficar muito tempo fora de suas casas, para garantirem o sustento de sua prole. Não possuem mais aquele tempo de conversarem com seus filhos e oferecerem a eles outras formas de diversão e cultura. Optam então, em premiá-los com altos equipamentos tecnológicos, para que não se sintam tão sozinhos e órfãos de pais, no caso, pais vivos.
Perderam-se os valores morais, sociais , religiosos , enfim... pouco se sabe quando o assunto é respeitar o direito do outro. Hoje em dia , as pessoas perderam o foco da visão e estão olhando não para frente, mas somente para o seu próprio umbigo.
É bonito no entanto, quando vemos alguém falando;" Bênção pai, bênção mãe.." - e escutar como resposta: "Deus te abençoe, meu filho", isso é uma pérola perdida no turbilhão de sentimentos conflitantes, onde muitos perderam o respeito a si, aos filhos, aos pais, à família.
Sinto profunda tristeza, quando em aula, ouço algum aluno meu falando palavrões, rogando praga para outro e desafiando a autoridade momentânea do professor. Se assim o fazem, é porque em suas casas tratam suas famílias da mesma forma.
Fico a pensar em cruel dúvida e tristeza, para que lado estamos caminhando, o que a Educação pode fazer na vida dessas crianças e jovens, que tipo de pessoas teremos em nossa doente sociedade, que não conseguem impor limites a nada e não sabe cobrar.
Esses que estão se marginalizando no bojo da Educação serão os nossos professores, médicos, engenheiros , enfim serão as pessoas da futura sociedade. Sendo intolerantes e inquietos hoje, como serão no dia de amanhã, quando muitos terão seus filhos?
Está mais do que tempo, fazermos uma volta no túnel do tempo e resgatarmos os elementos essenciais para uma vida social harmoniosa, entre eles: o respeito mútuo, o amor ao próximo e instituições, o espírito de luta e persistência, além de outros que não serão possível ser citados, mas que cada ser humano tem a capacidade de avaliar em si o que é necessário melhorar.
Combater as várias formas de preconceito, a fome, a miséria, o analfabetismo em todos os níveis, melhorar a renda da classe trabalhadora, investir de fato para possuir uma Educação de Qualidade, combater a corrupção em todas as esferas e, respeitar mais o próximo como se fosse nós mesmos, seria um começo para a realização de um grande sonho, viver sem medo e não ter vergonha alguma de ser feliz, pois, as condições para isso se encontram no âmago de nossas próprias entranhas.
Perderam-se os valores morais, sociais , religiosos , enfim... pouco se sabe quando o assunto é respeitar o direito do outro. Hoje em dia , as pessoas perderam o foco da visão e estão olhando não para frente, mas somente para o seu próprio umbigo.
É bonito no entanto, quando vemos alguém falando;" Bênção pai, bênção mãe.." - e escutar como resposta: "Deus te abençoe, meu filho", isso é uma pérola perdida no turbilhão de sentimentos conflitantes, onde muitos perderam o respeito a si, aos filhos, aos pais, à família.
Sinto profunda tristeza, quando em aula, ouço algum aluno meu falando palavrões, rogando praga para outro e desafiando a autoridade momentânea do professor. Se assim o fazem, é porque em suas casas tratam suas famílias da mesma forma.
Fico a pensar em cruel dúvida e tristeza, para que lado estamos caminhando, o que a Educação pode fazer na vida dessas crianças e jovens, que tipo de pessoas teremos em nossa doente sociedade, que não conseguem impor limites a nada e não sabe cobrar.
Esses que estão se marginalizando no bojo da Educação serão os nossos professores, médicos, engenheiros , enfim serão as pessoas da futura sociedade. Sendo intolerantes e inquietos hoje, como serão no dia de amanhã, quando muitos terão seus filhos?
Está mais do que tempo, fazermos uma volta no túnel do tempo e resgatarmos os elementos essenciais para uma vida social harmoniosa, entre eles: o respeito mútuo, o amor ao próximo e instituições, o espírito de luta e persistência, além de outros que não serão possível ser citados, mas que cada ser humano tem a capacidade de avaliar em si o que é necessário melhorar.
Combater as várias formas de preconceito, a fome, a miséria, o analfabetismo em todos os níveis, melhorar a renda da classe trabalhadora, investir de fato para possuir uma Educação de Qualidade, combater a corrupção em todas as esferas e, respeitar mais o próximo como se fosse nós mesmos, seria um começo para a realização de um grande sonho, viver sem medo e não ter vergonha alguma de ser feliz, pois, as condições para isso se encontram no âmago de nossas próprias entranhas.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Crônica: Adeus 2015, venha 2016 com algumas correções.
A cada ano e seu respectivo final, nós fazemos votos de um Feliz Ano Novo e etc e tal. O referido ano começa e as dores que não param a cada respiração surgem.
São as contas a pagar do ano passado, compras dos presentes, para alguns os referidos tributos e boletos, do carro novo, da casa, do cartão de crédito ! ,,, Ah... aí que mora o perigo!!
Quando nos apertamos financeiramente, pedimos ajuda a Deus e prometemos a nós e aos céus que nunca mais compraremos de forma desnecessária. Erramos e nos enganamos. Continuamos a nossa trajetória, com bastante dificuldades.
No entanto, essa minha reflexão não tem como objetivo criticar ou traçar padrões de compra ou de comportamento capitalista e consumista. No término desse sofrível ano de 2015, quero que erros não se repitam ou que eu possa melhorar enquanto ser humano, fraco que sou, consciente da efêmera passagem terrestre.
Em cada final de ano e começo de outro,nos reunimos em nossas casas com nossa família e amigos.Comemos, bebemos e trocamos entre si presentes, mas em muitas vezes nos esquecemos do principal: o amor de Cristo em nossos corações.
Seriam datas importantes para pedirmos perdão uns aos outros e realmente regenerarmos os nossos seres interiores, evoluindo então enquanto ser humano. No entanto, a necessidade consumista nos consome e faz com que nosso intelecto pare e não funcione.
Se isso realmente acontecesse, tenho certeza que muitas pessoas poderiam mostrar a sua regeneração, pois, deixariam de se matar, de roubar, de agredir, enfim, o nosso país e mundo seria o verdadeiro paraíso, o que faria que a nossa querida Terra, melhorasse também, pois, é notório que o nosso planeta está esquentando mais e mais, o que o coloca dentro das profecias bíblicas.
Gostaria de começar o ano de 2016 com mais saúde física e espiritual, morar num lugar mais solidário e conviver com pessoas mais humanas. Profissionalmente, gostaria de ser um melhor professor, que somente ensinasse e não perdesse mais tempo com coisas tão banais em sala de aula, o que tem estressado muitos professores como eu.
Não prolongarei minhas palavras, porque quero agir mais do que falar. Mesmo assim, desejo a todos um melhor 2016, onde possamos de fato fazermos o bem sem olhar para quem e, sermos mais humanos no lugar de simples máquinas de consumo.
Feliz 2016 de forma lúcida e consciente!!
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Crônica reflexiva: Saudades dos tempos em que as pessoas pediam "licença", "obrigado", "desculpa" e etc
Crédito da imagem
Fonte:https://www.pinterest.com/pin/203787951865889635/
Sou nascido em 1974 e hoje tenho os meus 41 anos.
A minha vida nunca foi uma das mais fáceis, pois, os meus pais biológicos não puderam me criar. Deus em sua infinita misericórdia proveu outros pais, maravilhosos, magníficos no ato de amar, pobres materialmente, mas ricos de qualidades e virtudes.
Nesse meio de amor e respeito eu fui criado a aprendi a respeitar as pessoas. Meus pais foram os meus principais exemplos, pois, não me recordo de nenhuma cena em que eles desrespeitassem alguém.
Não sou da época do "bênção pai", mas via outros mais velhos procederem dessa forma. No começo não entendia o que aquilo significava, hoje entendo a importância dessa súplica, porque toda a bênção do pai ou da mãe, é de um valor imensurável, não há prata ou ouro que pague.
Lembro-me também que quando os mais velhos falavam, os mais novos paravam e ouviam com calma. Eu mesmo, quando os mais velhos falavam, eu pouco respondia, mas esperava o momento da fala.
Convivi porém com outras pessoas que eram estopim curto e que demonstravam a falta de respeito, No entanto, o que me parecia era que existiam poucas pessoas nessa situação. Atualmente isso não se aplica.
Na escola, eu e uma grande parte dos meus amigos e demais alunos, respeitávamos demais os nossos professores, diretores e funcionários. Lembro-me que em uma ocasião que durante a aula de Ciências, do Prof.Pedro Rocha, na antiga E.E.P.G. Prof .João Baptista da Rocha Corrêa- na Vila São José, na minha querida Piraju-SP, eu me levantei durante a explicação da matéria e de forma silenciosa fui até um quadro de avisos que havia dentro da sala de aula. Queria ler um aviso que ali estava, somente isso.
O Prof. Pedro Rocha não pensou duas vezes; parou a explicação e repreendeu-me: " O que o senhor quer, hein mocinho? Não vê que está me atrapalhando? "- respondi-lhe: "Não professor!! Só queria ver o aviso!". " Vá se sentar imediatamente!"
Tentei justificar a minha falta, mas ele enrudesceu e me fez entender que havia cometido um erro. Esse constrangimento me fez entender que quando os mais velhos falam, os mais novos não devem atrapalhar.
Em casa, não precisa os meus pais falarem muito, eu os entendia pelos seus olhares. Quando falavam alguma coisa, eu já podia me preparar que além das palavras, viriam a cintadas e as chineladas.
Minha saudosa mãe Branca não me permitia jogar bola e me agasalhava demais. Tenho lembranças e fotos daquela época que eu andava encapotado, cheio de roupas e gorros. Não precisava estar frio para ela me vestir assim.
Mamãe rasgava com facas e tesouras as minhas bolas, nisso explica-se a minha inimizade com elas. Já que não pude me entender com as bolas, entendi-me com os livros. Hoje, tendo seguido os conselhos de mamãe, formei-me professor.
Tantos acontecimentos nunca me fizeram ser mal educado ou desrespeitoso com ninguém, foi o contrário, muitos já foram e ainda são mal educados comigo. Hoje mesmo, um grupo de alunos passou na porta da escola em que trabalho e me insultou. Deus me deu calma e a minha educação mandou-me calar.
Olho hoje a geração de pessoas com muita tristeza, pois, não possuem limites e acham legal faltarem com respeito. Vejo e entendo que vivemos uma profunda banalização de valores, é normal ser mal educado e, nada pega não.
Em muitas aulas conversei com os alunos a respeito da necessidade do saber respeitar para ser respeitado, muitos indiferentes, viram as costas, outros escutam mas não entendem o que isso quer dizer. Tudo isso, causa angústia a mim e aos demais colegas professores.
Numa nação cujo lema é "Pátria Educadora", os professores são tratados com total desprezo e indiferença. São alunos e outras pessoas da comunidade escolar que fazem o sofrimento nosso de cada dia. Não se busca saber o porquê do filho/aluno ter tirado nota vermelha, pois, culpabilizar o professor e o sistema de ensino é mais fácil, dá menos trabalho.
Estamos finalizando 2015 sem muito o que comemorar. Foi um ano difícil em todos os sentidos. Um país que chora um 7 x 1 em jogo de futebol, não se mobiliza para evitar o choro e sofrimentos de alunos e professores em salas de aula em todo o país. Paga mal os seus professores, superlota salas a de aula, banaliza-se a falta de respeito e a indisciplina.
É notório que muitos pais estão correndo atrás da sua sobrevivência e de seus filhos. No entanto, esses filhos cujos pais nem sempre são mais abastados, desprezam a escola, os professores e a instrução ministrada.
Estão cada vez mais cativos da tecnologia que está transformando-os em seres alienados. Em salas de aula de todo o nosso Brasil, o professor tem se desgastado não para ensinar o que sabe, mas para mediar situações de agressões física-verbais entre alunos com alunos e professores.
Em todo o país, fala-se muito da formação do professor, o salário e outros benefícios, o sindicato que resolva depois, realizando manifestações e até mesmo, em justa causa, atacando o governo para tentar garantir o que é direito do professor, profissional da educação.
Vivemos num país cujos heróis são pessoas que pouco fizeram para merecer. A mídia os exalta publicamente e incentiva padrões distorcidos de vida. Nossos jovens e crianças estão sofrendo ataques diretos e a suas personalidades estão sendo afetadas.
Temos que resgatar os valores principais para uma melhor convivência. as palavras ou expressões: com licença, posso ir ao banheiro?, obrigado, etc. Hoje muitos saem dos recintos sem pedir licença e ignoram regras e horários. Vejo um futuro sombrio, pessoas geladas e altamente agressivas.
Sei que foram anos de desconstrução, mas ainda temos algum tempo para edificar novas obras. Tenho saudades da educação e respeito dos antigos, não sendo eu, tão velho assim.
Hoje com a tal democracia e liberdade de expressão, as pessoas têm confundido usar o direito e exercer a sua educação,Sonho com o dia em que entrarei em sala de aula e encontrarei pessoas mais calmas e menos estressadas ,devido à enorme exposição à tecnologia.
Repasso adiante essa ideia e convido aos demais educadores para isso. Uma andorinha sozinha não pode e nunca fará verão.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
O coração que chora
O momento é triste,
o coração chora.
A Natureza nos agride,
Pois, há muito tempo a matamos.
O momento é delicado!
Países sofrem ataques,
Aviões são derrubados,
Lama tóxica nos invade, nos enterra, nos sufoca!!
Tiros nos acertam,
Pessoas caem diante dos carrascos
Mulheres choram diante dos crimes,
Jovens vão embora!!
O coração chora pela situação do país,
O coração chora pela fúria da Natureza,
O coração chora de tristeza pela brutalidade do Mundo,
O coração chora por outros corações em luto!!
Ah como eu queria,
voltar aos sonhos de infância,
brincar na terra e...
sonhar de pular de alegria!!
SérgioLumell
sábado, 26 de setembro de 2015
terça-feira, 28 de julho de 2015
Poema: Todas as cartas de amor são ridículas - Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
Créditos da imagem: http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/alvaro-de-campos/#.VbeXifm3sxE
Todas as Cartas de Amor são ridículas
Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa
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