quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Crônica: Adeus 2015, venha 2016 com algumas correções.




A cada ano e seu respectivo final, nós fazemos votos de um Feliz Ano Novo e etc e tal. O referido ano começa e as dores que não param a cada respiração surgem.
São as contas a pagar do ano passado, compras dos presentes, para alguns os referidos tributos e boletos, do carro novo, da casa, do cartão de crédito ! ,,, Ah... aí que mora o perigo!!
Quando nos apertamos financeiramente, pedimos ajuda a Deus e prometemos a nós e aos céus que nunca mais compraremos de forma desnecessária. Erramos e nos enganamos. Continuamos a nossa trajetória, com bastante dificuldades.
No entanto, essa minha reflexão não tem como objetivo criticar ou traçar padrões de compra ou de comportamento capitalista e consumista. No término desse sofrível ano de 2015, quero que erros não se repitam ou que eu possa melhorar enquanto ser humano, fraco que sou, consciente da efêmera passagem terrestre.
Em cada final de ano e começo de outro,nos reunimos em nossas casas com nossa família e amigos.Comemos, bebemos e trocamos entre si presentes, mas em muitas vezes nos esquecemos do principal: o amor de Cristo em nossos corações.
Seriam datas importantes para pedirmos perdão uns aos outros e realmente regenerarmos os nossos seres interiores, evoluindo então enquanto ser humano. No entanto, a necessidade consumista nos consome e faz com que nosso intelecto pare e não funcione.
Se isso realmente acontecesse, tenho certeza que muitas pessoas poderiam mostrar a sua regeneração, pois, deixariam de se matar, de roubar, de agredir, enfim, o nosso país e mundo seria o verdadeiro paraíso, o que faria que a nossa querida Terra, melhorasse também, pois, é notório que o nosso planeta está esquentando mais e mais, o que o coloca dentro das profecias bíblicas.
Gostaria de começar o ano de 2016 com mais saúde física e espiritual, morar num lugar mais solidário e conviver com pessoas mais humanas. Profissionalmente, gostaria de ser um melhor professor, que somente ensinasse e não perdesse mais tempo com  coisas tão banais em sala de aula, o que tem estressado muitos professores como eu.
Não prolongarei minhas palavras, porque quero agir mais do que falar. Mesmo assim, desejo a todos um melhor 2016, onde possamos de fato fazermos o bem sem olhar para quem e, sermos mais humanos no lugar de simples máquinas de consumo.
Feliz 2016 de forma lúcida e consciente!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Crônica reflexiva: Saudades dos tempos em que as pessoas pediam "licença", "obrigado", "desculpa" e etc

Crédito da imagem
Fonte:https://www.pinterest.com/pin/203787951865889635/

Sou nascido em 1974 e hoje tenho os meus 41 anos.
A minha vida nunca foi uma das mais fáceis, pois, os meus pais biológicos não puderam me criar. Deus em sua infinita misericórdia proveu outros pais, maravilhosos, magníficos no ato de amar, pobres materialmente, mas ricos de qualidades e virtudes.
Nesse meio de amor e  respeito eu fui criado a aprendi a respeitar as pessoas. Meus pais foram os meus principais exemplos, pois, não me recordo de nenhuma cena em que eles desrespeitassem alguém.
Não sou da época do "bênção pai", mas via outros mais velhos procederem dessa forma.  No começo não entendia o que aquilo significava, hoje entendo a importância dessa súplica, porque toda a bênção do pai ou da mãe, é de um valor imensurável, não há prata ou ouro que pague.
Lembro-me também que quando os mais velhos falavam, os mais novos paravam e ouviam com calma. Eu mesmo, quando os mais velhos falavam, eu pouco respondia, mas esperava o momento da fala.
Convivi porém com outras pessoas que eram estopim curto e que demonstravam a falta de respeito, No entanto, o que me parecia era que existiam poucas pessoas nessa situação. Atualmente isso não se aplica.
Na escola, eu e uma grande parte dos meus amigos e demais alunos, respeitávamos demais os nossos professores, diretores e funcionários. Lembro-me que em uma ocasião que durante a aula de Ciências, do Prof.Pedro Rocha, na antiga E.E.P.G. Prof .João Baptista da Rocha Corrêa- na Vila São José, na minha querida Piraju-SP, eu me levantei durante a explicação da matéria e de forma silenciosa fui até um quadro de avisos que havia dentro da sala de aula. Queria ler um aviso que ali estava, somente isso.
O Prof. Pedro Rocha não pensou duas vezes; parou a explicação e repreendeu-me: " O que o senhor quer, hein mocinho? Não vê que está me atrapalhando? "- respondi-lhe: "Não professor!! Só queria ver o aviso!". " Vá se sentar imediatamente!"
Tentei justificar a minha falta, mas ele enrudesceu e me fez entender que havia cometido um erro. Esse constrangimento me fez entender que quando os mais velhos falam, os mais novos não devem atrapalhar.
Em casa, não precisa os meus pais falarem muito, eu os entendia pelos seus olhares. Quando falavam alguma coisa, eu já podia me preparar que além das palavras, viriam a cintadas e as chineladas.
Minha saudosa mãe Branca não me permitia jogar bola e me agasalhava demais. Tenho lembranças e fotos daquela época que eu andava encapotado, cheio de roupas e gorros. Não precisava estar frio para ela me vestir assim.
Mamãe rasgava com facas e tesouras as minhas bolas, nisso explica-se a minha inimizade com elas. Já que não pude me entender com as bolas, entendi-me com os livros. Hoje, tendo seguido os conselhos de mamãe, formei-me professor.
Tantos acontecimentos nunca me fizeram ser mal educado ou desrespeitoso com ninguém, foi o contrário, muitos já foram e ainda são mal educados comigo. Hoje mesmo, um grupo de alunos passou na porta da escola em que trabalho e me insultou. Deus me deu calma e a minha educação mandou-me calar.
Olho hoje a geração de pessoas com muita tristeza, pois, não possuem limites e acham legal faltarem com respeito. Vejo e entendo que vivemos uma profunda banalização de valores, é normal ser  mal educado e, nada pega não.
Em muitas aulas conversei com os alunos a respeito da necessidade do saber respeitar para ser respeitado, muitos indiferentes, viram as costas, outros escutam mas não entendem o que isso quer dizer. Tudo isso, causa angústia  a mim e aos demais colegas professores.
Numa nação cujo lema é "Pátria Educadora", os professores são tratados com total desprezo e indiferença. São alunos e outras pessoas da comunidade escolar que fazem o sofrimento nosso de cada dia. Não se busca saber o porquê do filho/aluno ter tirado nota vermelha, pois, culpabilizar o professor e o sistema de ensino é mais fácil, dá menos trabalho.
Estamos finalizando 2015 sem muito o que comemorar. Foi um ano difícil em todos os sentidos. Um país que chora um 7 x 1  em jogo de futebol, não se mobiliza para evitar o choro e sofrimentos de alunos e professores em salas de aula em todo o país. Paga mal os seus professores, superlota salas a de aula, banaliza-se a falta de respeito e a indisciplina.
É notório que muitos pais estão correndo atrás da sua sobrevivência e de seus filhos. No entanto, esses filhos cujos pais nem sempre são mais abastados, desprezam a escola, os professores e a instrução ministrada.
Estão cada vez mais cativos da tecnologia que está transformando-os em seres alienados. Em salas de aula de todo o nosso Brasil, o professor tem se desgastado não para ensinar o que sabe, mas para mediar situações de agressões física-verbais entre alunos com alunos e professores.
Em todo o país, fala-se muito da formação do professor, o salário e outros benefícios, o sindicato que resolva depois, realizando manifestações e até mesmo, em justa causa, atacando o governo para tentar garantir o que é direito do professor, profissional da educação.
Vivemos num país cujos heróis são pessoas que pouco fizeram para merecer. A mídia os exalta publicamente e incentiva padrões distorcidos de vida. Nossos jovens e crianças estão sofrendo ataques diretos e a suas personalidades estão sendo afetadas.
Temos que resgatar os valores principais para uma melhor convivência. as palavras ou expressões: com licença, posso ir ao banheiro?, obrigado, etc. Hoje muitos saem dos recintos sem pedir licença e ignoram regras e horários. Vejo um futuro sombrio, pessoas geladas e altamente agressivas.
Sei que foram anos de desconstrução, mas ainda temos algum tempo para edificar novas obras. Tenho saudades da educação e respeito dos antigos, não sendo eu, tão velho assim.
Hoje com a tal democracia e liberdade de expressão, as pessoas têm confundido usar o direito e exercer a sua educação,Sonho com o dia em que entrarei em sala de aula e encontrarei pessoas mais calmas e menos estressadas ,devido à enorme exposição à tecnologia.
Repasso adiante essa ideia e convido aos demais educadores para isso. Uma andorinha sozinha não pode e nunca fará verão.





quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O coração que chora


O momento é triste,
o coração chora.
A Natureza nos agride,
Pois, há muito tempo a matamos.

O momento é delicado!
Países sofrem ataques,
Aviões são derrubados,
Lama tóxica nos invade, nos enterra, nos sufoca!!

Tiros nos acertam,
Pessoas caem diante dos carrascos
Mulheres choram diante dos crimes,
Jovens vão embora!!

O coração chora pela situação do país,
O coração chora pela fúria da Natureza,
O coração chora de tristeza pela brutalidade do Mundo,
O coração chora por outros corações em luto!!

Ah como eu queria,
voltar aos sonhos de infância,
brincar na terra e...
sonhar de pular de alegria!!


SérgioLumell

terça-feira, 28 de julho de 2015

Poema: Todas as cartas de amor são ridículas - Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)

Créditos da imagem: http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/alvaro-de-campos/#.VbeXifm3sxE
Todas as Cartas de Amor são ridículas
Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.) 
Álvaro de Campos, in "Poemas" 
Heterónimo de Fernando Pessoa 



terça-feira, 2 de junho de 2015

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domingo, 5 de abril de 2015

Crônica: O olhar perdido.

Autoria do texto: Sérgio Luiz de Mello
                                             Crédito da imagem: Bruno Fracaro Barros

    E Pedro caminhava pesadamente após a triste despedida. Lia transformara-se em sua frente, o deixara perplexo e perdido, pois, acostumado às brigas corriqueiras, não imaginava que naquele fatídico momento, eles haviam colocado um ponto final, nada mais restara após aquelas duras palavras e do tapa que queimara a face.
   Antes de virar a esquina, sentiu as pernas duras, o corpo latejante e a cabeça confusa.Num misto de amor, raiva e saudade, Pedro virou-se para contemplar pela última vez talvez, aquela doce menina com que namorara, a sua Lia, que provavelmente seria de outros e, quem sabe de mais um outro único, com que se casasse e constituísse uma família.
   Tal como estátua, Pedro parou no tempo e no espaço. Sentiu as pernas pesarem toneladas, fazendo-o fixo naquele ponto da esquina, não conseguia ir nem para frente, tampouco para trás. Sentiu uma brisa bater-lhe nas faces e mover seus lindos cabelos negros, crescidos e bem cuidados.
    Já não foi o mesmo que aconteceu com Lia, como já lemos em outra parte da história. Ele ficara ali por longos minutos e começou passar diante de si, um filme da sua vida, dos momentos felizes, do começo de sua história com Lia, de sua traição e dos momentos derradeiros do seu amor.
   O que poderia fazer de hora avante? O que faria para viver sem Lia, suas manias e frescuras que tanto lhe faziam bem? Pedro começou a analisar matematicamente cada palavra proferida, cada olhar, cada gesto. Enfim, não conseguia entender o porquê de tudo aquilo.
   De repente, sentiu que a  mente recobrou-lhe os sentidos e começou a mover-se. Não poderia ficar ali plantado como uma árvore na esquina, pois, não era. Era um jovem que havia rompido uma relação mas que precisava construir outros laços e a vida teria que continuar.
   Caminhou rumo a sua casa.Sentiu sede e entrou num bar no caminho. Pediu um refrigerante e começou a tomá-lo, neste momento, encostou ao lado uma menina ruiva, muito ofegante e logo puxou conversa.
  --- Hei você!! Que horas tem?
  --- Hã!! Horas? São 17h.
  --- Nossa!! Como o tempo passou!! Está escurecendo e tenho que passar a ponte do Rio Paranapanema para chegar até a minha casa, antes das 18h.
 --- Você está sozinha? Posso te acompanhar até um certo ponto do caminho!
 --- Não precisa se preocupar!! Vou ligar para o meu pai e talvez ele já esteja de saída para casa. Eu que lhe ofereço uma carona. Para onde você vai?
 --- Deixa pra lá!! Vou mais perto. Moro na Vila São José. É mais perto do que na tua casa.
--- Larga mão de ser chato, meu!! Pra cima de mim com papo machista!!
--- Imagina, só não quero te chatear com os meus problemas!!
--- Problemas? Quem os não têm? Eu por sinal, sou um poço de problemas!!
--- Eu terminei com a minha namorada!! Faz talvez uma meia hora!
--- Sorte a sua!! Eu pelo menos nem namorado tive para terminar qualquer coisa!! kkkkk
--- Como assim? Nunca namorou? Nunca abraçou? Nunca beijou?
--- Só nos meus sonhos, querido!! A propósito, qual é o teu nome?
--- Pedro!! Prazer em conhecê-la!!
--- Beatriz, mas todos me chamam de Bia!!
--- Bia ??- resmungou: Caramba o nome é diferente mas o som se parece com...
--- Parece com o quê? Tá tirando com o meu nome, é?
--- Não não!! Bia é lindo como a dona dele!!
--- Não me venha com xaveco barato, viu? Sou uma menina de respeito!!
--- Tá aí!! De respeito!!
--- Tá de zueira é?
--- Não, nada a ver!! Tá de pé o lance da carona, Bia?
--- Lógico, sou uma menina de palavra!!
--- Legal, vou contigo!!
  Neste instante chegou o pai de Bia num Uno prata. Os dois entraram e alguém visualizara os braços de Pedro contornarem os ombros de Bia.
  "Lá vai o mulherengo de uma figa!!"- pensara Lia que estava à espreita do ex-namorado que agora já estava em outra. Homens são todos iguais!! Caras de pau!!"
  Pensou então nuns versos de Leandro e Leonardo: "Não aprendi a dizer adeus/ Mas tenho que aceitar/ Se tens que me deixar/ Que sejas então feliz!! Outros versos da mesma música vieram-lhe posteriormente: "Amores vem e vão/ São aves de verão!" É isso aí Pedro, você já foi e outro chegará na minha vida.


 

sábado, 28 de março de 2015

Crônica: O choro que inunda a face.

     Autoria do texto: Sérgio Luiz de Mello

   
Créditos da imagem: Bruno Fracaro Barros


     Isolada estava no mundo, perdida no espaço e no tempo, assim estava Lia, depois da despedida.
 Não conseguia imaginar que o romance entre ela e Pedro havia terminado, agora sentia o banhar quente  das lágrimas sob a sua face juvenil, ninguém a poderia consolar, pois, o coração batia dolorosamente  aumentava-lhe a dor, a desilusão e a esperança de ser feliz mais uma vez.
    Pedro jurava-lhe amores eternos e os fixava por meio de longos abraços e beijos, o que de certa forma aumentava a confiança naquele primeiro amor juvenil e fazia de Lia a moça mais feliz da pequena Piraju, interior de São Paulo.
   Certo dia, Pedro com ares de perturbação, encontrou-se com Lia na pracinha próxima ao centro e começou o seu duro discurso:
    --- Lia, meu doce, meu anjo lindo!! Quero que me escutes e somente depois, me condenes, pois, já não posso mais esconder o que sinto. Tenho que abrir-lhe o meu coração!
    --- Pois diga logo, Pedro!! O que tendes a falar-me não o oculteis, porque já vejo em teus olhos que não me amas!! Tens outra!! É a outra!! Tenho certeza!!
    --- Escutes pelo menos!! Sejas racional!! Não te quero mal!!
    --- Podes não me querer o mal, tampouco o bem!!
    --- Por favor querida!!
    --- Cala-te!! Fales o meu nome!! Já deixei de ser a tua querida!!
    --- Amor, perdoa a minha fraqueza...
    --- Sem mais uma palavra!! Poem-te a caminho para longe da minha vida!! Não temos mais nada a tratar um com o outro!!
    --- Pode até ser!! Mas deixa eu te falar o que realmente aconteceu!! Estava no meu momento de fraqueza e minha emoções me enganaram!! Nunca pensei em te trair!! Amo-te de coração!! Me perdoa amor!!
     --- Sejas HOMEM!! Suma da minha frente!!
     --- Posso até te atender, mas eu quero ainda dizer...
     Neste momento, ouviu-se um estalar de um tapa no rosto. As marcas do dedo na face de Pedro selaram o fim de um romance que tinha tudo para ser eterno.
    Ao perceber o que acontecera, Lia viu Pedro sumir no final da esquina. As lágrimas quentes inundaram-lhe a face. No entanto, sentiu um alívio na alma e pensou: --- Estou viva!! O que importa!!
   Enxugou o rosto e caminhou até a sua casa, deitou-se no sofá  e decidiu: Sou jovem, quero viver para sobreviver à dor desta separação!! O que me aguarda é muito melhor do que acabo de perder. 
    Levantou-se e foi ao banheiro, tomou seu banho e depois, foi deitar-se em sua cama. No outro dia, suas feições estavam melhores. De posse de sua bolsa, do seu celular e o fone de ouvido, caminhava a passos largos rumo à escola.
   Num dado momento, tropeçou e caiu ao chão. Celular, bolsa, fone de ouvido e livros voaram. Alguém saiu-lhe ao encontro na ânsia de levantá-la daquela situação.
     --- Olha aqui moça!! Tome os seus pertences!! Se machucou?
     --- Não, não!! Foi somente um susto, nada mais!!
     --- Está tudo bem mesmo? Nisto, olharam-se longamente e ambos os olhos fixaram-se fortemente.
    --- Como te chamas?
    --- Lia!! E você?
    --- Pedro. 
    Ao ouvir o nome, a moça sentiu um soco no estômago, pois, o coração mais uma vez estava pronto para pregar-lhe outra peça. Caminharam juntos e , o que seguiu-se depois disto, ao destino pertence.
       
    
      
    

     

Família Roque Bastos: Família Roque Bastos conquista mais um jovem talen...

Família Roque Bastos: Família Roque Bastos conquista mais um jovem talen...:                                                                                              Bruno Fracaro Barros e Prof.Sérgio      A ...

Família Roque Bastos: Programa Escola da Família divulga campeonato de F...

Família Roque Bastos: Programa Escola da Família divulga campeonato de F...: Imagem: http://www.vvale.com.br/esporte/duas-goleadas-no-inter-associacoes-de-futsal/ FAMÍLIA ROQUE BASTOS DIVULGA GRANDE CAMPEONATO DE F...

quinta-feira, 19 de março de 2015

Música: Que país é esse? - Legião Urbana



Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso
Mas o sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse ?
Que país é esse ?
Que país é esse ?
Que país é esse ?

Legião Urbana - Que país é esse? (Clipe Oficial)

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Crise Hídrica em São Paulo: Consciência é a melhor forma de economizar!!


fonte da imagem: Blog da Kikacastro

Em plena crise de água em São Paulo, ainda é comum vermos nossos amigos, vizinhos e parentes desperdiçando água.
Na capital paulista, o fantasma do racionamento andou à solta, o nível do Cantareira subiu um pouquinho e, parece que o fantasma voou para bem longe de todos. Não é bem por aí.
Na cidade em que moro, a tão conhecida Ibiúna, do congresso da UNE, do Zé Dirceu e Cia, do clima agradável e de muito verde, não passamos um aperto maior, mas percebemos a mudança brusca das chuvas no começo de 2015 e tivemos dias insuportáveis, de calor escaldante e de pouca umidade do ar.
Sendo assim, ainda vemos em vários pontos da cidade, em nossas ruas e em casas de amigos, pessoas bem ao jeito da personagem desta charge. Ninguém em sã consciência, vai abordar o seu vizinho, amigo ou parente e bancar o fiscal chato, pois, não o somos.
Os nossos governantes é que devem fechar o cerco aos gastões e investir pesado em campanhas de conscientização no rádio e na televisão. Aumentar talvez postos de fiscalização da água, que podemos considerar como o "ouro do século XXI".
Muitos países estão em conflito por causa dela e, no andar da nossa carruagem, nós brasileiros também poderemos brigar entre si pelo líquido precioso da vida. Oramos e rezamos a Deus para que Ele nos mandasse chuva e, Ele nos atendeu. Aos poucos os reservatórios estão se enchendo, mas não poderemos esmorecer na grande tarefa: ECONOMIZAR!!
Devemos nos mobilizar, em nossas casas, nas escolas e em qualquer outro lugar para gastarmos somente o necessário. Não podemos mais nos dar ao luxo de lavarmos nossas calçadas todos os dias,usando as nossas simples mangueiras. Lavar roupas e outros afazeres domésticos deverão ser mais programados para que nossas torneiras não sequem antes do tempo.
Não podemos ainda nos esquecer de regularmos o tempo de banho, evitar dar muitas descargas ao longo do dia ou noite. Devemos pensar em estratégias inteligentes para não entrarmos no Saara.
Uma outra solução a pensar é como podemos captar e armazenar as águas das chuvas que têm caído de forma abundante nestes últimos dias. Todos nós somos inteligentes o bastante para escolhermos as melhores alternativas para não entrarmos mais no vermelho da crise da água. Ensinar crianças, jovens e adultos a mudarem os seus hábitos também é uma maneira inteligente de economizar.
Suplicar aos céus é um dever de todos, Deus fará a sua parte, mas usar de forma consciente a água envolve crianças, jovens e adultos, pois, ninguém poderá secar por ignorância ou arrogância!! Água sim, desperdício jamais!!
Façamos a nossa parte!!
Prof.Sérgio Luiz de Mello
E.E.Professor Roque Bastos- Ibiúna-SP

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A importância das férias para começar bem o ano letivo de 2015, no próximo dia 02 de fevereiro em toda a Rede Estadual de Ensino de São Paulo.



Nada como descansar, se divertir, dormir e acordar tarde depois de um longo período de estudos, não é mesmo?
Até mesmo Deus, ao criar o Mundo inteiro, no sétimo dia descansou de todo o trabalho de suas mãos. Conosco não é diferente.
No período mais desejado por alunos, professores e familiares, as férias precisam ser aproveitadas ao máximo para que as baterias sejam carregadas para o início de uma outra etapa da jornada: o ano novo letivo.
Ainda temos duas semanas de descanso, mas elas infelizmente passarão rápido demais e é inevitável pensar que exatamente no dia 02 de fevereiro de 2015 alunos e professores voltarão aos espaços escolares, com o propósito de fazer o seu melhor. Calma, não vou aqui dar nenhuma dica prévia para o início das aulas na Rede Estadual de São Paulo, pois, ainda estamos em férias!!eheheheheh!!!
Mas quando as aulas começarem, quero aqui deixar o meu pedido e único desejo: que neste novo ano nós possamos fazer o melhor, estudarmos mais, nos aplicarmos mais, descobrirmos juntos um mundo de novas possibilidades, para que possamos transformar as realidades que nos cercam.
Agora vale brincar, jogar bola, games e mexer nos nossos lindos celulares,mas quando chegar o dia 02 de fevereiro de 2015, nós possamos assumir de fato as nossas responsabilidades, a de pais, de alunos, de professores, de cidadãos e a principal: a de seres humanos racionais!
Façamos acontecer num pais desacreditado de valores humanos, sociais e éticos, estamos cansados de muitas palavras e poucas ações. O Brasil pode ser sim, Uma "Nação Educadora"- basta todos nós conjugarmos o seguinte verbo: RESPEITAR. Fazendo assim, sempre que as belas férias chegarem, nós teremos plenas condições de vivê-las intensamente.
Um forte abraço!!
Prof.Sérgio Luiz de Mello
E.E.Professor Roque Bastos- Ibiúna-SP